por Zeca Corrêa Leite
Paulinho da Viola cantou:
“tinha eu 14 anos de idade
quando meu pai me chamou…”
Aí o pai perguntou se ele queria fazer filosofia, medicina ou engenharia.
“Tinha eu que ser doutor”, emenda Paulinho, que queria mesmo era ter um violão “e poder tornar sambista”.
Tinha eu 14 anos quando tirei fotografia para trabalhar na fábrica.
No universo do meu pai e de todos de casa, cabiam outras profissões.
Nada de filosofia, medicina ou engenharia.
Essas coisas ficavam para lá do horizonte, a gente nem imaginava que caminho tomar para ir até lá.
Prova do que estou dizendo é essa foto.
Eu olhando para meus limites, mas meus sonhos desconheciam fronteiras.
E eu sonhava. Foi minha sorte.
Como é bom ler uma joia rara como o texto do Zeca.
Parabéns.
Paulo Motta
Sorte a nossa. Sorte toda nossa!!
Você fez certo..
Resolveu certo..
Decidiu certo..
Iluminou os incertos…
Quebrou muros
Palavras concretas..
Para a nossa alegria Zeca!
Amo ler você!!!!
“Tinha eu 14 anos quando tirei fotografia para trabalhar na fábrica.” De sonhos. Inda bem.