10:07Pela revitalização do Contorno Sul no novo contrato de pedágio

Da assessoria de imprensa do deputado federal Gustavo Fruet

O deputado federal Gustavo Fruet encaminhou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) solicitação para que a obra de revitalização do Contorno sul de Curitiba seja incluída entre as obrigações da concessionária de pedágio que assumir a gestão da BR-116 a partir da realização do novo leilão de rodovias federais que cortam o Paraná.
“Diante da falta de previsão do governo federal para executar a obra, apesar de emenda que apresentei em 2019 ter sido aprovada, acredito que essa seja a melhor alternativa para assegurar a revitalização do Contorno”, explica Fruet.
Em dezembro de 2019, emenda apresentada por Fruet, ao Plano Plurianual da União de 2020 a 2023, para as obras de revitalização do Contorno Sul foi aprovada pelo Congresso Nacional.
O texto original de Fruet previa R$ 450 milhões, dos quais R$ 300 milhões foram aprovados.
“Também não vejo qualquer articulação ou iniciativa da atual gestão da Prefeitura de Curitiba para que execução desta obra tão importante”, completa.
O Contorno Sul interliga quatro trechos de rodovias federais. Conecta o interior do Estado do Paraná a Curitiba. Inicia-se na BR-116, no sentido Porto Alegre, e termina na BR-277, no sentido Campo Largo.
Em anteprojeto apresentado pelo DNIT, a obra contempla 14,6 km, contando com três pistas em cada direção, acrescida de uma faixa central de segurança, acostamento, infraestrutura cicloviária, cinco passarelas, entre outras intervenções.
“A frente da Prefeitura de Curitiba, apresentamos o projeto de revitalização do Contorno Sul ao governo federal em 2013. No ano seguinte, anunciaram que nossa demanda seria atendida. Mas, com o aumento da crise econômica, as obras nunca tiveram início”, comenta Fruet.
Em maio de 2014, o governo federal chegou a anunciar que a obra de revitalização do Contorno seria incluída no PAC para a capital paranaense. Na época, foi anunciado que o edital da obra seria lançado em agosto daquele ano, com estimativa de custo de cerca de R$ 400 milhões.
“Está claro que não podemos ficar esperando pela boa vontade do governo. No trecho trafegam diariamente milhares de veículos, sendo que boa parte constituída de ônibus e caminhões, ocasionando tráfego intenso e acidentes”, finaliza o deputado.

3 ideias sobre “Pela revitalização do Contorno Sul no novo contrato de pedágio

  1. João Francisco

    Parabéns Deputado! Gargalo viário e de desenvolvimento para a região sul de Curitiba.
    A transferência do trecho para a responsabilidade do poder publico municipal pode ser mais vantajosa e interessante para a as comunidades do entorno e para a gestão. Cada intervenção ou troca de lâmpadas, com tantas interseções sempre é um problema que demanda discussões intermináveis. Trecho do DENIT ou de concessionária é como cachorro de muitos donos, morre de fome!

  2. Ambrosio

    Para esperar mais uns 30 anos, então vamos incluir no contrato, já que o tempo passa tão rápido.
    As notícias abaixo de 2014 e 2015 parece que vão ser republicadas em breve, daí é só esperar.

    https://www.tribunapr.com.br/cacadores-de-noticias/cic/obra-pra-ontem

    https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/um-ano-de-obra-parada….

    Moro próximo ao Contorno Sul já há quase 40 anos. Antigamente era tranquilo. Com o desvio das BRs, o inferno veio junto, levando o caos para a região.
    Colocar pedágio num trecho tão curto, vai ser a galinha dos ovos de ouro. O movimento de veículos é tão intenso que vai causar congestionamento.
    Já teve projeto de candidato à prefeito em desviar o trem do interior para o litoral, seguindo o mesmo trajeto do Contorno Sul.
    Vem outro e quem sabe, construir um aeroporto, uma rodoviária (ou transferir a rodoferroviária) e tudo bem.
    Já há muito tempo estão instaladas montadoras de colheitadeiras e de caminhões; terminal de cargas, grandes atacadistas e até universidade. Pouco se fez para o setor viário melhorar até que se transfere o problema de locomoção de uma região para outra e aí aparece a oportunidade de vantagens monetárias via exploração exorbitante e de maneira fácil.
    Parece terra de ninguém, não precisa avisar. É só ir chegando e os incomodados que se retirem.

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