Do site Metrópoles
Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR) criticou discurso da líder do PSol e sugeriu que ela e outros parlamentares estavam se drogando
Em meio a uma declaração da líder do PSol na Câmara, Talíria Petrone, contra o golpe militar de 1964, o deputado federal Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR) defendeu, nesta quarta-feira (31/3), a ditadura e disse que alguns parlamentares usavam drogas durante a sessão plenária da Câmara dos Deputados.
A líder do PSol na Câmara criticou a mensagem do novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, em defesa da comemoração do golpe militar. “Essa versão nefasta da história brasileira já foi superada. Já foi superada. O que chamam de movimento histórico a ser celebrado foi um golpe civil-empresarial-militar que fechou este Congresso, que promoveu a censura, desapareceu pessoas, inclusive meu avô. Torturou quem luta”, afirmou Talíria.
“A esquerda vive de factoides. Eu acho que, como eles defendem as drogas, e como usam, devem estar muito altos. Porque eu não tinha nascido em 1964, mas era importante os militares e o povo brasileiro terem feito o 31 de março, que evitamos a ditadura comunista no Brasil, que teria matado milhões de pessoas”, declarou. “E o PSol tem que parar de falar chapado”, acrescentou.
A líder do PSol reclamou. “Ele [Reinhold Stephanes Junior] envergonha os brasileiros e as brasileiras. Envergonha a história…”, respondia Talíria, quando foi interrompida pelo deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), que conduzia a sessão.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) se solidarizou com Talíria e pediu que a declaração de Stephanes Junior fosse retirada dos anais da Casa.
“Quero me solidarizar com Talíria pela brutalidade do deputado que falou. Bruto. Quero pedir que Vossa Excelência retire as falas dele dos anais. Ele disse que deputados aqui estão usando drogas. Incapaz de ter um argumento maduro, racional, falando para o povo brasileiro, ele ataca de maneira baixa, vil, uma parlamentar. Quero pedir para tirar dos anais uma fala baixa deste deputado”, reclamou o petista.
Em sua defesa, Stephanes disse que não ataca, apenas se defende. “O ataque vem sempre deles, a posição radical de agredir, de chamar o presidente de genocida é sempre deles. A gente reage”, afirmou.
Que coisa feia! Que vergonha, deputado!
Sempre foi e sempre será um medíocre esse filho da ditadura!! Vergonha para o Paraná! Baixar o nível e a especialidade dele! Sempre se notabilizou pela boca suja e o espírito do mal!! Vade retro!!!
Esse mais um caso de filinho que não quer trabalhar e usa o nome do pai pra virar político . E esse ainda por cima é burro. Defende Cloroquina no povo . Lastimável
Stephaninho virou adorador de fardados? Esse pessoal tem uns fetiches…ele deve adorar levar um golpe de estado pelas costas. Sentir a ditadura em toda sua plenitude enquanto canta o hino ao soldado a plenos pulmões e sendo aplaudido com entusiasmo pelo deputado Mauro Moraes. Que imagem patriótica, hein?
Recomendo para Júnior – nego-me a chamá-lo de Stephanes, dado o meu respeito ao pai – a leitura dos cinco volumes de A ditadura envergonhada, escancarada, derrotada, encurralada e acabada. Ao todo são mais de 2.400 páginas. Acho que é muito para a cabecinha dele, pode estourar.
defender golpe militar não tem droga pior. Os que faz apologia ao golpe são os que se beneficiaram dela de alguma forma. Período militar entregou o país em situação lastimável. Dúvida entre o vírus e os ideais deste cidadão deputado.