por D’Alencastro Menezes
É dormir para um sonho não acontecer numa rede onde o brasileiro está embasbacado de uma lado radical de outro acomodado ao ver tudo debaixo do nariz e não usar nem lenço branco parece que tudo tá em paz numa guerra silenciosa sem poder ir ao trabalho nas paradas de ônibus que não sabe se vai se foi se fica de boa em casa que agora é home ou vira lobisomem com cara amarrada num elo sem fim que acaba no fim do dia e tudo começa de novo até quando ninguém sabe e quem sabe não quer dizer nem para as paredes com a janela aberta e a porta fechada.