Da coluna de Leandro Mazzini, no jornal O Sul
Existem hoje cerca de 500 sites de apostas esportivas operando no Brasil, a grande maioria com hospedagem em servidores de internet do exterior. Controlados por estrangeiros, sem pagar impostos e arrecadando centenas de milhões de reais por mês. O faturamento chega a R$ 7 bilhões por ano só no Brasil, confirmam operadores. As multinacionais ganham tanto que duas delas, da Grã Bretanha, pagam R$ 400 milhões por ano em marketing e mídia no Brasil. Um dos contratos para um canal de TV a cabo é de R$ 88 milhões. Outro, para um canal de sinal aberto, chega a R$ 58 milhões.
Lei
As apostas esportivas online já foram aprovadas em lei pelo Congresso Nacional, mas falta a regulamentação. Brasileiros que tentam empreender saem perdendo.
‘Democracia’ capitalista
As estrangeiras que operam no Brasil detêm 70% do mercado aqui. Se regulamentado o jogo online, a entrada dos brasileiros no negócio pode gerar até 450 mil empregos.
Alô, Secap!
O caso está nas mesas da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia (ufa!). Os brasileiros aguardam uma regulamentação para saber como e quanto investir. Por ora o mercado está com os tubarões estrangeiros.
Emprego e renda
Contatos da Coluna informam que apenas uma empresa brasileira pretende 2 mil casas de apostas de imediato se for autorizada a operar nas ruas as apostas online.
E a causa da proibição de cassinos no Brasil – a CEF não admite concorrência com as oito, nove, modalidades de apostas nas lotéricas.
…pra os abonados, o Paraguai é logo ali.