Diretores Técnicos Médicos dos Hospitais de Curitiba e Região Metropolitana
Alertamos os nossos clientes/usuários que o momento da Pandemia Covid 19 é dramático, trata-se de um inimigo invisível e devastador, que não distingue escolaridade, raça, credo, ou poder aquisitivo. O total de casos ativos e de óbitos é o maior desde o início da pandemia. Com as novas cepas mais transmissíveis, temos maior número de pessoas doentes, como o vírus não circula sozinho ele precisa de contato entre as pessoas para disseminar a doença, por consequência, exigindo mais leitos e infraestrutura de atendimento.
Para atender a crescente demanda, leitos foram ampliados nos hospitais públicos e privados de Curitiba e Região Metropolitana, e todos estão já ocupados inclusive estamos com pacientes críticos em unidades de emergência aguardando vagas nas Unidades de Terapia Intensivas.
Neste momento, estamos extremamente limitados para novas ampliações, ou por falta de infraestrutura (espaço físico, equipamentos) ou ausência de equipes para operacionalizar outros espaços. Nossas equipes têm atuado de forma dedicada e competente para manter o atendimento aos que necessitam, mas a sobrecarga de trabalho e a duração desta pandemia tem abatido a energia de todos, no entanto, continuamos atuando por responsabilidade profissional, solidariedade e heroísmo.
Os diretores Técnicos dos hospitais, cientes da sua responsabilidade de garantir a segurança da assistência e zelar pela boa pratica médica de suas equipes vem a público demonstrar a sua preocupação quanto ao esgotamento absoluto dos recursos para manter o atendimento dentro dos padrões exigidos, mesmo em nossa cidade que tem um sistema de saúde muito bem organizado e reconhecido nacionalmente.
Estamos passando pelo momento mais crítico da Pandemia desde o seu início, enquanto aguardamos maior número de vacinas, entendemos que foi indispensável determinar o lockdown, atitude mais dura e impopular, no entanto, acertada para interromper o avanço descontrolado do contágio do Covid-19 e evitar o colapso do sistema de saúde da capital.
Tal atitude garante o distanciamento social obrigatório e a redução da transmissibilidade do vírus, caso contrário, não haverá leitos em quantidade suficiente para atender a população.
Em respeito aos princípios da Bioética e da boa prática médica ressaltamos que o único propósito desta comunicação é o de alertar para a gravidade da situação e solicitar que nos ajudem na missão de preservar vidas.
Curitiba, 16 de março de 2021
Diretorias Técnicas Médicas dos Hospitais:
Hospital Angelina Caron
Hospital Cardiológico Constantini
Hospital Cruz Vermelha
Hospital das Nações
Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz
Hospital de Olhos do Paraná
Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier
Hospital do Idoso Zilda Arns
Hospital do Rocio de Campo Largo
Hospital do Trabalhador
Hospital Erasto Gaertner
Hospital INC – Instituto de Neurologia de Curitiba
Hospital IPO – Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia
Hospital Marcelino Champagnat
Hospital Nossa Senhora das Graças
Hospital Pequeno Príncipe
Hospital Pilar
Hospital Santa Madalena Sofia
Hospital São Lucas de Campo Largo
Hospital São Lucas de Curitiba
Hospital São Vicente
Hospital Sugisawa
Hospital Universitário Cajuru
Hospital Universitário Evangélico Mackenzie
Hospital Vita Batel
Hospital Vita Curitiba
Hospital XV
Santa Casa de Curitiba
O quadro é trágico! Concordo. Mas o lockdown só atinge alguns. É paliativo e não vai resolver. O que resolve é lockdown geral, com fechamento de tudo por 15 dias, até a suspensão de transporte coletivo, para interromper a circulação do vírus da COVID-19. Falta coragem aos gestores públicos para decretar o lockdown ao estilo europeu. Até agora, estão fazendo de conta que adotam medidas rígidas, mas os resultados são tímidos….
Falando em covid, nas farmácias que fazem o exame, as pessoas com suspeita de estarem doentes ficam próximas de outras que foram comprar medicamentos, essa situação não é muito segura, quem foi o jênio que autorizou isso?
Esses médicos devem ser comunistas. O governador não vê motivo para pânico.