Há duas semanas o grande Euclides Scalco veio entregar pessoalmente o livro que conta sua vida. Há algum tempo não nos víamos. A última vez tinha sido no velório de um grande amigo em comum, o jornalista Hélio Teixeira. Lúcido, como sempre, concordou que jamais imaginou ver o país atravessando um período de trevas como este de agora. Scalco, que veio ao Paraná pelas mãos de um outro raro exemplar de político correto, honesto, sincero, o dr. Walter Pecoits, fez da vida pública algo que deveria ser o normal, mas nunca foi neste triste Brasil de bandalhos. Tão correto e determinado foi, que há anos se afastou do meio por não concordar com os desvios tomados dentro do partido a que pertencia, o PSDB que ajudou a fundar como dissidência do MDB. Merece o descanso eterno. Seu exemplo ficará para sempre.