por D’Alencastro Menezes
Teve uma época que pegar na mão era um namoro que durava tempo de festinhas com luz negra e dança coladinho de música que não era tango, nem bolero e virava funk na cabeça que não dormia de tanto pensar nela no primeiro beijo no asfalto atropelado por uma ventania trazendo recadinhos deixados na caixa de entrada do correios quando nem se falava em post parado não ilumina um coração apaixonado por alguém que deixou pegar na mão, deu beijos e largou o buquê de flores no vaso e vazou .