Do Analista dos Planaltos
O ex-juiz da Lava Jato ensaia uma volta ao cenário político, acenando com a possibilidade de uma candidatura à Presidência em 2022. Coincidentemente, é apenas isso, a súbita disposição surge uma semana depois que o articulista JR Guzzo publicou um texto sob o título “Moro terá sorte se não for preso”. Reveladores. Tanto a vontade do presidenciável quanto o artigo.
As diatribes patrocinadas pelo controlador da Lava Jato viraram uma ameaça real a pairar sobre a sua cabeça, como bem sabem os quantos que leram alguns trechos da Vaza Jato. E, nesse contexto, nada mais natural que a reação de Moro.
Essa candidatura permite várias leituras. A que mais agrada os apoiadores de Moro (sim, ele ainda tem quem acredite nele!) é que há um anseio para a volta do verdugo que encarnou como ninguém a figura do destemido que veio ao mundo com a única missão de combater os corruptos.
Outra, mais real, é a que vê no gesto e nas palavras do ex-juiz um movimento de autodefesa, uma espécie de chantagem política, do tipo “estão me provocando por conta da Lava Jato, então vou dar o troco, sendo candidato”.
Uma coisa é certa: o melhor momento para medir o tamanho político de um nome é submetê-lo à apreciação do eleitor. Enquanto ficar na ameaça ou na possibilidade, ninguém saberá o tamanho político do ex-juiz. É melhor que ele seja candidato. Independente das previsões do articulista JR Guzzo.
Sua análise faz sentido. Independente das burradas feitas pelo ex-juiz, se preso for, terá sido o feitiço a virar contra o feiticeiro. É certo que cometeu muitos erros no exercício da função, mas o pior deles foi ter sido ministro do desgoverno Bolsonaro.
Aniquilar a Lava-Jato ou qualquer coisa que lembre essa operação é o sonho de consumo tanto dos bolsonaristas quanto dos petistas. Cada um tem suas razões, irmãos siameses que são. Pobre Brasil!…
Está errado.
Será candidato para continuar atendendo aos Chineses e Americanos.
O Brasil precisa de levante popular contra esses moleques da lava-jato.
É que com o Brasil mergulhado nessa confusão, os bens nacionais ficaram baratos e os Chineses e Americanos compraram muitas ações de empresas nacionais, áreas de terra para agricultura e pasto e minerações.
Além disso, esse esquadrão da morte, se prestou a quebrar a indústria nacional da construção e também a deixar o país no caos, o que interessa para os países que subsidiam a agricultura de seus agricultores nativos. O Brasil prosperando é ruim e perigoso para os EUA, CHINA e União Europeia.
O esquadrão da morte entregou a encomenda: deixaram o país um caos. Em contrapartida ganharam empregos milionários (Moro) e fortunas em palestras (Dallagnol).
Espero ver o Analista dos Planaltos escrever sobre isso tudo que relatei.
Espero que o povo se levante contra esses membros do esquadrão da morte!!! Ou farão o chefe do esquadrão da morte presidente da república?
Demonizar a Lava-Jato pela quebradeira da indústria nacional da construção – algumas, é como alforriar o narcotráfico por conta do paternalismo exercido nos morros e vilas por ele dominados.
Criticar a falta de heterodoxia nas operações da Lava-Jato é como pretender denunciar o detetive que se faz de jardineiro para investigar os porões do esconderijo de uma quadrilha.
Mas, num país onde a inversão de valores impera, nada anormal se endeusar Oderbrecht, OAS e outras, se isentar mensaleiros. Que ninguém se assombre se eles, amanhã, nao forem condecorados com as medalhas do Cruzeiro do Sul, essas coisas…
Imagine esses caras fazendo isso com a Alston,Siemens e as grandes construtoras americanas com os espiões chineses e russos orientando,iam todos para a cadeira elétrica.
O Enéas tinha de ressuscitar.