de Jim Morrison (versão brasileira de Marcos Prado, Ivan Justen Santana e Edilson Del Grossi Fonseca)
tem sangue na rua até meu tornozelo
tem sangue na rua até meu joelho
sangue nas ruas da cidade de curitiba
me segue uma maré de sangue onde quer que eu siga
ela chegou ao romper do dia
assim como vinha
com o sol ela ia
o sangue na rua escorre em rio de tristeza
sangue na rua já está pela cintura
o rio faz da avenida uma correnteza
as mulheres choram rios rubros de lágrimas
ela veio pra minha vila
assim como vinha
com o sol ela ia
a indiarada espalhada na estrada sangrando de madrugada
povoa de fantasmas a cabeça fragilizada da criança
sangue no bonde de santa tereza
sangue rodando em canais de veneza
sangue tinge minha dama de vermelho
sol sangrento sobre o balneário em veraneio
sangue sobe à cabeça dela
ao cortarem seus dedos
sangue vai nascer com o nascimento da nação
sangue é a roda da misteriosa união