por Reinaldo de Almeida Cesar
Perdemos Marcelo Puppi, vitimado por essa insidiosa doença que não aceita negacionismo. Fomos colegas de turma na Faculdade de Direito e também por longos anos convivi com ele no período em que meu querido pai era deputado estadual e ele era um qualificado assessor parlamentar na Alep. Passávamos horas na companhia de outra figura inteligentíssima – o jornalista Claret de Rezende – nos bons tempos em que era possível conversar sobre política com urbanidade e mútuo respeito. Extremamente vocacionado para a atividade política, sonhava em ser prefeito de Campo Largo para continuar o importante legado de seu pai Newton Puppi, o que acabou acontecendo naturalmente pelo reconhecimento em voto popular de suas infinitas qualidades. Destacou-se tanto no cargo, que acabou reeleito. Marcelo Puppi não era, como se diz na linguagem corrente, uma liderança promissora. Era já realidade, um líder consolidado, com grande formação em ciência política e admirável tirocínio. Ainda há pouco tempo, pude pessoalmente constatar o respeito com que era tratado por autoridades da República em Brasília, onde tinha trânsito fácil. Percebi então, que o Marcelo Puppi já havia transposto a política paroquial do Paraná. Quadro político em forte ascensão, seguramente disputaria cargo de eleição majoritária em âmbito estadual. Nesses tempos de anomia, fará falta como liderança política muito acima da média. E mais falta ainda, como amigo querido. Descanse em paz e luz.
Vai com Deus menino Marcelinho assim eu a chamava. Pois trabalhando juntos na Assembléia Legislativa. Pessoa de uma educação de seminarista. E sempre amigo dos amigos. Reinaldinho o que vc disse é pura realidade do menino de Campo Largo. Foi chefe de gabinete da vice-governadora Emilia Belinati, onde atendia a todos com aquele sorriso largo………Vai com DIOS AMIGOS………joão feio