Medida Provisória editada ontem à noite pelo presidente Jair Bolsonaro ‘permite que o poder público celebre contratos sem licitação para aquisição de imunizantes e insumos, inclusive antes do registro sanitário e do aval para uso emergencial conferido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)’. Aqui mesmo neste blog essa pedra foi cantada há algum tempo. Em pronunciamento em rede nacional, o ministro da Saúde, general Pazzuello, ressaltou que o início da vacinação da população só será permitido para imunizantes que recebem o aval da Anvisa. Hummmmmm. Citou as vacinas que estão na condição. E não é que falou da Sputinik, que ainda não fez teste nenhum no país, está imunizando a população da Argentina e deixou o governo do Paraná na situação de ‘onde estou, é tudo tão estranho’ ao ver que a Neoquímica atravessou tudo, combinou e abraçou os russo e deverá fabricar e distribuir o fármaco no Brasil? Não duvidem se o próximo passo do governo federal neste samba do crioulo doido será aprovar a vacinação emergencial assinando embaixo os protocolos de garantia dos países que estão correndo contra o tempo para não perder mais vida.
Eis a razão do país estar quebrado. Assinam cheque em branco