A cor de sua palidez, no entanto, era um branco curiosamente básico – não misturado, portanto, com os verdes e amarelos da culpa ou da contrição humilhada. Era muito similar à falta de sangue típica do rosto de um menino pequeno que adora animais, todos os animais, e que acabou de ver a expressão de sua irmãzinha favorita, louca por coelhos, quando ela abriu a caixa que continha o presente de aniversário que ele lhe dera – uma naja recém-apanhada, com uma fita vermelha atada num laço inadequado em seu pescoço.
de J. D. Salinger em Franny & Zooey