de Carlos Castelo
A Globo sempre quis ser Hollywood. Por isso, tudo lá precisa ser hollywoodiano. Atores, roteiristas, âncoras, repórteres, diretores, técnicos, todos com aquele ar de Los Angeles. É preciso lutar por um padrão gringo. E eles sempre tentaram. Isso desde que a Regina Duarte era a namoradinha do Brasil, e não a noiva do presidente. O problema é que agora os escândalos também ficaram hollywoodianos. No grau Harvey Weinstein. O chato, contudo, é que o ‘compliance’ da Globo, apesar do nome, deve ser administrado por alguém em Cordovil, não em Mulholland Drive. Bom para a Alvarez & Marsal, que por ser padrão Hollywood, logo vai colocar aquele seu sócio para reescrever o roteiro do drama.
Mesmo. Passa da hora do Bonner ler o lado dela.