Pode ser tudo. Título de um artigo da jornalista Thaís Oyama: “O PT oferece a cabeça de Gleisi de olho na de Lula, mas pode ser tarde”. No texto, uma frase do senador Jacques Wagner, ex-governador da Bahia: “A gente não pode ficar refém. Sou amigo irmão do Lula, mas vou ficar refém dele a vida inteira? Não faz sentido”. Alberto Cantalice, do Diretório Nacional, cravou: “O Lula já deu muito para o partido. É hora de abrir espaço”. Onde entra a deputada Gleisi Hoffmann nisso? A explicação é que a presidente nacional apenas executa ordens do chefe – e o estrago das últimas eleições fez a voz dos descontentes ser alardeada pelos megafones internos.