10:52Justiça nega suspensão da prova do PSS

Da rádio CBN

O desembargador Nilson Mizuta do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou um pedido de suspensão da Prova do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para professores. O Habeas Corpus contra a realização do teste presencial foi protocolado pelo deputado estadual Requião Filho (MDB). A decisão é da última sexta-feira (20), mas veio a público nesta segunda-feira (23).

Embora tenha negado o recurso, o magistrado intimou o Secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, para prestar esclarecimentos sobre as mudanças no processo seletivo e a complexidade do mesmo. Ele terá que explicar também se tal medida foi previamente “coordenada com as autoridades sanitárias, considerando os fatores envolvidos e de saúde pública, com o intuito de proteger os candidatos do concurso contra a Covid-19”. O prazo para que Feder conceda as informações é de dez dias.

As provas do Processo Seletivo Simplificado (PSS) estão marcadas para o próximo dia 13 de dezembro. Segundo a SEED, até a tarde desta segunda-feira (23), mais de 35 mil candidatos se inscreveram. A Secretaria afirma que no dia da avaliação serão adotadas normas rígidas de prevenção da Covid-19, seguindo protocolo da empresa que organiza a prova e as determinações sanitárias da Secretaria de Estado da Saúde.

O edital do PSS provocou uma série de manifestações. Servidores estão acampados e em greve de fome em frente ao Palácio Iguaçu, de acordo com a APP-Sindicato, que representa a categoria.

Na semana passada, índios ocuparam o prédio da SEED no Água Verde. O grupo pedia a retirada da prova do Processo Seletivo Simplificado (PSS) relativo às comunidades indígenas e quilombolas. Eles saíram do local após uma reunião com o Governo que retificou o edital.

Repórter Francielly Azevedo

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