Pela enésima vez, demonstrando o quanto são criativos, os aloprados comandados pela APP-Sindicato invadiram hoje a Assembleia Legislativa do Paraná para tentar forçar o governo a implodir as provas para contratação dos professores PSS. Desde que foi anunciado o novo método, começou a zoeira. Ontem o sindicato trouxe até índios de tribos do estado para aumentar a confusão, o que ninguém entendeu – mas depois da dança e dos cantos, os do cocar invadiram a Secretaria da Educação e conseguiram ratificar o que já estava acertado, ou seja, sobre o compromisso de o cacique aprovar os professores que vão atuar nas aldeias. O que aconteceu há pouco chega a ser patético, pois os deputados estaduais estão fazendo as sessões em casa, por conta da pandemia. A APP divulga, daquele jeitinho alarmante, que 28 mil professores podem ficar sem emprego. O governo informa que 10 mil professores se inscreveram para fazer a prova que o sindicato abomina. No resumo, a APP não quer a seleção por prova, mas apenas que os títulos dos profissionais sejam necessários. A informação do outro lado é que isso serve apenas para manter os mesmos que se abraçam pela causa, seja ela qual for, mas sempre a do venha a nós. Cada um, cada um, mas invadir prédio público e chamar de ocupação é uma maneira de diálogo que só cabe na cabeça de quem ainda não aprendeu, apesar de pertencer a uma classe que ensina.