DIÁRIO DA PANDEMIA
(*) Realizei grandes viagens durante a pandemia. E também viagens mais curtas, um pé lá outro cá. Do quarto ao mijório nem vou considerar viagem. Mas penetrei em regiões selvagens, como o quarto da bagunça, e o panorama visto em torno da patente da diarista quando eu tinha diarista. Muitas emoções nessas viagens. Pena que não fiz fotos.
(*) Jolim está sentado em minha poltrona predileta, posto que só tenho esse sofá na sala. Está fumando meu cachimbo e lendo meu jornal como se soubesse ler em Inglês.
– O que te deixou emburrado, meu amigo? – pergunto a ele.
Jolim é republicano e acreditei que estava emputecido por causa da derrota de seu candidato. Mas, não. Estava emputecido porque prometi ceder à vizinha todos os seus jornais.
– E eu vou mijar onde?
Pensei um pouco antes de responder:
– Ela prometeu devolver limpo.
Meu amigo olhou para mim e disse: “Cara, você é uma pessoa doente”.
(*) Nem todo pinto é uma futura galinha: uns chegam a dar de galo. No entanto, todo galo tem seu dia de galinha, quando a patroa chega para escolher quem vai virar canja.
GRANDES FRASES INTERROMPIDAS: “Quem é que manda nesta…”
-Itamar, se você falar isso de novo vou aí e lavo sua boca com sabão.
Pois é,com essa mijança pela casa logo ela vai feder fundo de zorba de octogenário,mas o Jolin é republicano por causa do Putin,como dizem la na Russia,Russos não gostam de homossexuais,mas adoram um ‘PUTIN’