Nesta semana o senador Alvaro Dias, líder do Podemos, fez uma defesa veemente da Lava Jato e do procurador Deltan Dallagnol e anunciou que no próximo dia 6 de setembro o ‘Movimento Vem Pra Rua’ fará carreatas em todo o Brasil em defesa da prorrogação da operação da Polícia Federal. Muito bem! Isso é uma coisa. A outra é que, por coincidência, em Curitiba a data de 30 de agosto será relembrada novamente como o dia em que houve o primeiro episódio de ataque das forças policiais a manifestantes do serviço público, no caso os professores, que em 1988 protestavam na Praça Nossa Senhora de Salete, Centro Cívico, contra a negativa do governo estadual em adotar o piso salarial de três salários mínimos definido por lei. O chefe do Executivo era Alvaro Dias. As cenas da cavalaria partindo para cima dos manifestantes no pátio em frente ao Palácio Iguaçu nunca foram esquecidas. Ontem um vídeo foi postado no youtube com muitas cenas do episódio e depoimentos de quem estava lá. Foi produzido pelo Núcleo Sindical Curitiba Sul, da APP Sindicato, que, neste domingo 30, às 16 horas, fará uma live sobre o episódio. Para quem quiser conferir:
A APP era o braço sindical do PT no Paraná. Se desconhece qualquer atitude da entidade em realmente melhorar as condições de Ensino no Paraná. Se notabiliza única e exclusivamente na feitura de movimentos reivindicatórios, na maioria resultantes em greves, em paralisações.
Prática manjadíssima, na frente, grevistas profissionais na arte de provocar a segurança que cumpre a sua missão de proteger o patrimônio público, composto dos seus edifícios,além de quem nele tua. Ordem alguma partiu de quem quer que seja para que a PM espancasse quem quer que fosse. No entanto, policial algum se submeteria – nem deve, nunca, ser esbofeteado, ser vítima de violência por parte marginal travestido de profissional de professor. Se a horda anarquista adentrasse as dependências da Assembléia Legislativa do Paraná e as vandalizasse, o governo seria cobrada pela insegurança. A APP torce pelo aparecimento de feridos, melhor ainda, dalgum cadáver. Como disse, prática manjadíssima.