DIÁRIO DA PANDEMIA

(*) Prossegue a reinauguração de obras inauguradas. Ontem foi reinaugurado o Cristo Redentor sobre o morro Corcovado. Na necessidade de inaugurar alguma obra, o Governo lembrou-se que Deus é brasileiro, e o Onipotente ficaria devendo essa para a galerinha de Brasília. Hoje, a inauguração será a da Estrada de Ferro que vem do litoral em direção à Curitiba. Dom Pedro Segundo, deposto por um golpe militar,  já havia inaugurado, mas é de bom tom reinaugurar obras que chefes de estado golpeados já tenham inaugurado. Amanhã está prevista a inauguração de várias obras entregues por Getúlio Vargas, outro golpeado – se bem que também golpeador . Nessa época, a cerimônia foi cercada por agitação porque um zé ninguém fazia gestos obscenos para o Chefe de Estado, como a mandá-lo tomar caju, e Vargas ordenou que trouxessem à sua presença aquele desaforado. “Não, não, eu só estava pedindo para o senhor não se esquecer de falar de Volta Redonda”. Assim como são as pessoas, são as criaturas.

(*) Me atualizem vocês que estão por dentro das notícias. Aquele lance perfunctório do médico catarinense que visava fiofosar o fiofó da galera, no que é que deu? O lance no nosso litoral, cuja população aderiu em peso a vermífugo para combater a Peste já sei no que deu. Deu m…meu Deus! Pensaram que eu ia falar que deu merda, né? Vejo uma relação entre um tratamento e outro, tanto o nosso quanto o catarina. Ambos confluem – seja lá o que isso signifique – entre si e vão dar (epa!) no começo da atual administração, quando o Chefe de Estado, atualmente em estado de caluda, falava os maiores despropérios tendo como personagem principal o fiofó alheio.

 (*) Nesse Governo, tem galinha que come milho e arrota peru. Tem cara que já não come galinha porque está rolando Ema. Ema é uma senhora que conheci quando…bom, isso não interessa. Assim como tem neguinho aí que encara pinto e diz que é galeto. E tinha a Doroti. Doroti é uma adorável fêmea que inventei para passar as noites comigo.

FRASES HISTÓRICAS DA HISTÓRIA DO BRASIL: “Quem é que manda nesta merda?” – do presidente em exercício Itamar Franco, e bota franco nisso.