Da assessoria de imprensa do deputado federal Gustavo Fruet
Curitiba e o Paraná correm sério risco de perder a emenda aprovada pelo Congresso para a obra de revitalização do Contorno Sul
Em reunião na manhã desta segunda-feira (10) com a bancada do Paraná na Câmara Federal, o representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), afirmou que, apesar dos estudos, não há indicação de investimento do governo.
O DNIT sinalizou que o governo federal deve incluir a obra no programa de concessões do Ministério da Infraestrutura.
Essa informação, que será confirmada pelo órgão nos próximos dias conforme orientação do diretor-geral General Santos Filho, pode fazer com que os usuários do trecho tenham que esperar décadas pela revitalização.
“É urgente uma mobilização muito forte do governo do estado, prefeitura e bancada federal e acompanhar também o estudo das concessões e o plano de exploração rodoviária”, afirma o deputado federal Gustavo Fruet (PDT).
A obra, orçada em mais de R$ 550 milhões, chegou a ser incluída no Plano Plurianual da União de 2020 a 2023 graças a emenda aprovada no ano passado.
Com a aprovação da emenda em plenário, a expectativa era de que o próprio governo licitasse a execução.
Desde 2009, verificou-se a necessidade de adequação do trecho.
Nele trafegam diariamente milhares de veículos, sendo que boa parte constituída de ônibus e caminhões, ocasionando tráfego intenso e acidentes.
O Contorno Sul interliga quatro trechos de rodovias federais. Conecta o interior do Estado do Paraná a Curitiba e parte do transporte ao Porto de Paranaguá. Inicia-se na BR-116, no sentido Porto Alegre, e termina na BR-277, no sentido Campo Largo.