de Roberto Prado
Fora da métrica
Não há salvação
Eu rezo uma bíblia
a cada letra da canção
A cada palpite
uma palpitação
Não há cristão que resista
Ao sujeito da oração
Do púlpito eu canto
Como se não houvesse vogais
Não me venha com prece
Minha pressa é demais
Até papagaio fala
A gralha disse nunca mais
O vasto salão do mosteiro ,figuras vestidas de preto entoam rezas macabras e ruídos estranhos de gelar as entranhas;
Eis que tudo muda quando entra um grupo de canto Gregoriano cantando Unforghiven.