Daniel Castanho, presidente do conselho e um dos fundadores da Ânima Educação, apareceu na imprensa nacional em abril ao lançar um movimento para que as empresas se comprometessem a não demitir funcionários até o fim de maio por conta da pandemia. Nome do movimento: “Não demita”. O Ânima comprou a Unicuritiba, na capital paranaense, e os primeiros a serem degolados foram os funcionários com mais de 30 anos de casa. Agora estão na fila os professores, ou seja, 250 profissionais. Os alunos estão em pé de guerra por conta da mudança curricular. Os novos donos são convidados mas não aparecem para conversar com o sindicato dos professores e representantes dos estudantes. A guilhotina paira sobre a cabeça dos funcionários, porque, pelo que se sabe, o projeto é cortar R$ 3 milhões da folha de pagamentos.
Alunos e pais de alunos da Unicuritiba se uniram, não vão permitir mudanças no plano de ensino. Se o Grupo Ânima permanecer irredutível, o caso vai para a Justiça e lá a coisa se resolve facilmente em favor dos alunos. Mudanças na grade curricular? Só para quem entrar de agora em diante, quem já esta lá vai até o final seguindo o plano de ensino de quando entrou. O Ânima não contava com a reação das famílias, aqui em Curitiba a coisa é diferente!
O Unicuritiba está aplicando 20% de reajuste na mensalidade que vence dia 5 de julho. Não teve reajuste para os funcionários, e a universidade, com a pandemia, está economizando em água, luz, limpeza… Nada justifica um aumento neste momento! PROCON, socorro!!!!
A fila andou… Já tem liminar da justiça, fruto de ação civil pública… A dona Unicuritiba não pode mexer na grade curricular… Em Curitiba ‘o buraco é mais embaixo’, entendeu, desânima?… Universitários atentos defendendo seus direitos! Simples assim!