Do G1 Paraná
MP ajuíza ação civil pública para obrigar Estado do Paraná a invalidar medidas que autorizam funcionamento de atividades não essenciais
Entre as medidas, MP pede que a suspensão de todos os eventos religiosos no Paraná e a implantação de lockdown nas macrorregiões oeste e leste.
O Governo do Estado informou que não foi notificado da ação e aguarda a manifestação do Poder Judiciário a respeito do tema.
De acordo com a promotora de Saúde de Londrina, Susana de Lacerda, a ação foi ajuizada de forma conjunta pelas promotorias de Proteção à Saúde Pública de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.
Na ação, o MP pede a suspensão de todos os eventos religiosos no Paraná, proibição do governo de autorizar eventos que gerem aglomerações e concentrações de pessoas e a implantação de lockdown nas macrorregiões oeste e leste por 14 dias.
Aumento de casos
Os promotores destacam que o aumento do número de paranaenses com diagnóstico positivo para Covid-19 pode acarretar em falta de medicamentos e insumos, além da sobrecarga da rede de saúde.
Na ação, o MP-PR afirma que há fortes indicativos de um ‘brevíssimo colapso na oferta de ações e de serviços de saúde’ nas macrorregiões leste e oeste .
Até domingo (28), boletim da Secretaria Estadual de Saúde contabilizava 20.516 casos confirmados do novo coronavírus e 586 óbitos registrados por complicações da doença no Paraná.
A taxa de ocupação de leitos de UTI adulto para Covid-19 no estado estava em 67% e de leitos para enfermaria em 48%, ainda conforme boletim de domingo. A ocupação de leitos pediátricos estava em 32% para UTI e 20% para enfermaria.
“Enquanto o discurso e orientação normativa não se atrelarem a medidas práticas garantidoras de distanciamento e de isolamento social, os índices de pacientes diagnosticados e de óbito somente irão aumentar”, afirma outro trecho.
O que diz o governo
O Governo do Estado reafirma que mantém as recomendações sobre a importância do distanciamento e isolamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus.
Tal orientação tem sido seguidamente defendida pelas autoridades estaduais, desde o início da pandemia da Covid-19.
O Ministério Publico deveria pedir também o fechamento de bares cuja os frequentadores em sua grande maioria não usam mascaras, alem de restaurantes e conveniências. Pelo que percebo o foco são as igrejas, e isso pode ser considerado perseguição religiosa, como se as igrejas focem as responsáveis pela contaminação.
Deveriam sair de seus cargos e se candidatar a cargos eletivos, pois é assim que a democracia funciona.
Aqui o isolamento social é com mercado e farmacias cheias,portas fechadas com farras de churrasco e cerveja,somos um povo assim,acreditamos que se morrer vamos se encontrar com o Valdomiro Santiago sentado ao lado de Deus.]
Bicho estranho é o humano,só tem uma vida,mas acredita que tem imortalidade,por isso não está nem ai.