Da BBC News
Pouco mais de 100 dias após registrar os cinco primeiros casos de coronavírus, Curitiba, capital do Paraná, passou de uma situação confortável para dramática em relação à pandemia. Até metade de maio, eram 600 casos de covid-19 e taxa de ocupação de UTIs que não ultrapassava os 50%. Em março, quando entraram em vigor as medidas de isolamento social, a adesão dos curitibanos foi boa, bem como a obrigatoriedade do uso de máscara nos locais públicos.
Com o surto controlado, a prefeitura de Curitiba relaxou as regras e permitiu a reabertura de shoppings e academias no dia 20 de maio. O resultado: os casos quintuplicaram.
Na segunda, também foi confirmada a morte do primeiro médico no Paraná pelo coronavírus no exercício da atividade: Caio Martins Guedes, de 33 anos. Ele era residente no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul (Região Metropolitana de Curitiba). Tanto o hospital como o Conselho Regional de Medicina do Paraná emitiram notas de pesar sobre a morte precoce do médico.
A ocupação dos 223 leitos de UTI do SUS exclusivas para a covid-19 na cidade beira 80%. Na semana passada, esse porcentual chegou a 85%. Dados da Sesa do dia 22 de junho mostram que hospitais como Evangélico e Hospital do Trabalhador (ambos em Curitiba) estavam com 100% das UTIs de covid ocupadas.
A situação é dramática também em cidades como Cascavel (95% de ocupação no Hospital Universitário) e Francisco Beltrão (100% de ocupação no Hospital Regional do Sudoeste).
“Isso é consequência direta do relaxamento das medidas de distanciamento social. Se circularmos normalmente, teremos várias oportunidades ao longo dos dias de transmitir ou contrair o vírus” alerta o infectologista e professor da Escola de Medicina da PUC-PR, Giovani Breda.
Nas Unidades de Saúde de Curitiba, os profissionais também sentiram o aumento brusco. Médico da família e comunidade e coordenador das recomendações covid-19 da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade, Rogerio Luz Coelho Neto conta que, na última semana, os atendimentos “explodiram” na Unidade de Saúde Osternack, uma das regiões de maior vulnerabilidade social da capital paranaense.
“A gente vinha atendendo de seis a sete pessoas por dia. Na semana passada, 27 pessoas, às vezes 30. E aconteceu bem 15 dias depois do relaxamento. Isso preocupou a gente”, fala o médico, que trabalha na área de avaliação da covid-19 fazendo a triagem, encaminhamento dos pacientes e o teste de PCR.
Greca e seu titubeio com o grupo de donos de shopping e Piana, governador de fato que não larga o cargo do Sesc e Fecomércio , mesmo sendo vice governador do Paraná.
As academias nem chegaram a abrir e as que assim fizeram foi um único dia, pois já fecharam no dia seguinte com a nova determinação da Prefeitura.
Um fato que não foi apontado aqui e muito menos fiscalizado com rigor já de tempos foi a superlotação do transporte coletivo.
Agora gostaria de apresentar uma sugestão, para a fiscalização e punição, como exemplo cito o bairro do Pilarzinho, especialmente na Cruz do Pilarzinho, onde loja continuam abertas sem ser de produtos essências,
Lojas de pequeno porte e outras de médio onde se aglomeram várias pessoas.
Também nos postos de gasolina da região onde foi proibido o consumo de bebidas, e aí que se faça uma visitas a três postos da região onde poderão constatar essa afirmativa.
Ontem dia 22, fiz uma denuncxia através do156 e não vieram , pois se isso e a cada denúncia for a mesma resposta e ingressar no sistema, distribuir para a Vigilância Sanitária ou Guarda Municipal, com certeza se e digo se vierem ou as lojas já fecharam ou não tem movimento.
Acho necessário aqui no bairro, com em outros uma fiscalização permanente para haver o flagrante, caso contrário será difícil colocar na cabeça de um povo despreparado e teimoso que coloca em risco a saúde de muitos, como aconteceu novamente no Museu Oscar Niemeyer neste final de semana.