10:14A conta dos “corajosos”

Os curitibanos ‘corajosos’ que mandam mensagens no anonimato chamando quem respeita a vida de ‘nutella’ – e que batem no peito por achar que estão carregando o país nas costas, agora devem estar fazendo contas com o número de mortos daqui e comparando com o dos outros estados quando o total já ultrapassa 50 mil. Chegam então à conclusão que ainda tem muita gente pra morrer na cidade do primeiro mundo que, gostam de dizer, não tem nada a ver com as do norte e nordeste do país, habitadas por outros seres. Essas bestas talvez só se toquem da gravidade da pandemia se ela atingir a própria carcaça ou a de alguém da família, com possibilidade de transporte para a terra dos pés juntos. Mas não é de se duvidar que, mesmo assim, repitam o mantra daquele que os abduziu, a de que todo mundo um dia morre.

5 ideias sobre “A conta dos “corajosos”

  1. Only

    Não tenha dúvida disso! Esse é o comportamento padrão! Por isso a frase de Roberto Campos está sempre atual : “ No Brasil a burrice tem um passado glorioso é um futuro promissor” !!!!

  2. Walter

    Enquanto houver água, luz, telefone, internet, TV por assinatura, compras por delivery e dinheiro na conta os nutellas “que respeitam a vida” ficarão no conforto de suas casas. Curiosamente, ao invés de agradecer pelo trabalho dos que continuam em atividade e evitam que o país pare, os nutellas os criticam, como se quem trabalha atualmente estivesse cometendo um crime hediondo! Vão dizer que trabalho é coisa de nazista? Sejam um pouco coerentes e quando ligarem o chuveiro para tomar um banho quente, agradeçam aos milhões de pessoas que arriscam a vida diariamente para que não falte nada nas casas e no mundinho cor de rosa dos nutellas! De nada.

  3. André Santos

    Os deputados que estão na quarentena desde que começou e ficam apontando o dedo para quem trabalha…. afffffff, e se colocam pre candidatos jogando os cristãos para morrer na ris

  4. Observador

    Sigo a linha do Walter.

    Aos nutellas com salário garantido, especialmente funcionários públicos ou filhos de papais que podem ajudar, é muito fácil culpar a grande massa que se vira para sobreviver.

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