Do Analista dos Planaltos
Em tempos de pandemia e jornalismo distanciado, fazem falta as entrevistas coletivas com políticos e os debates mais acirrados.
Na pauta das eleições municipais as declarações dos pré-candidatos têm sido mais geladas que picolé de chuchu , estilo Geraldo Alckmim.
Ninguém assume ter um gabinete do ódio na linha dos filhos de Bolsonaro em Curitiba embora eles existam.
Entretanto, nos bastidores a baixaria corre solta – e no anonimato .
Notas de crimes contra a administração, desvios de valores, esse tipo de coisas surgem de todos os lados e recheadas de ataques pessoais aos candidatos, familiares e dirigentes de campanha.
Os pré-candidatos, entretanto, não passam recibos, nem como acusadores, nem como acusados.
Os inexpressivos sorrisos Colgate, aqueles de comissárias de bordo mandando apertar os cintos na turbulência, são os mais usuais.
Absoluta falta de sinceridade.
Ney Leprevost não comenta a violenta e brutal tentativa de golpe palaciano para lhe tirar a legenda do partido que construiu. Acha que o enfraquece debater publicamente o tema e admitir que o núcleo duro de Ratinho Junior não o quer como candidato.
A crítica só acontece no âmbito interno do PSD.
A indicação do seu substituto como Secretário e a manutenção da equipe será reveladora .
Rafael Greca, que teme o segundo turno mais do que a Pandemia, não admite a liderança na orquestração da tentativa de usar Eduardo Pimentel como um Cavalo de Troia no PSD para tomar a legenda, nem revela seus aliados – e nem precisa.
Pimenel, cultivando ares de bom mocismo, silencia como um diplomata suíço esperando que na convenção do PSD Ney seja traído, como aconteceu com Orlando Pessuti, candidato a Governador pelo PMDB em 2010 , até que no dia fatal da escolha fosse substituído por Osmar Dias.
Nessa linha de dissimulações falsas gentilezas e ocultos punhais, há os que tentam se diferenciar. Gustavo Fruet e João Arruda têm sido mais críticos e contundentes em relação ao mandato de Greca.
Há muito pouco tempo pela frente e muito asfalto e propaganda .
Luciano Ducci é de um estilo bem mais light. Lembra Flávio Arns, que já lançou a filha como candidata, no mesmo tom soft.
E o PT ainda não definiu candidatura, talvez Veneri que sabe fazer oposição mas tem dificuldades com eleições majoritárias.
O mais votado entre os oposicionistas, o deputado/delegado Francischini também não assume nada de baixarias mas as peças mais pesadas de ataque têm sido atribuídas a ele, pelo menos no imaginário popular , que também o imagina como um futuro desistente – nada que se possa comprovar .
Por enquanto segue o baile em compasso de valsa vienense. A verdade, contudo, é que se toda a oposição não ficar esperta e não sair dos discursos de platitudes e bonomias no conjunto, Greca continuará cantando hino de Curitiba.
Pam param /param pam pam pam …
Dizem que estamos a um ano e meio sem corrupção,pois é,nunca se roubou tanto,nessa pandemia os estercos políticos usam se dela ara roubar,roubar descaradamente,a miliciada a 35 anos fora do poder vieram com tudo na politica,é cabo,sargento,tenente,capitão,major e o raio que o parta todos metendo a mão no jarro.
Ai os pobres políticos civis dando lhes consultoria a coisa vai longe,o poder é assim.
SS, voce fuma, bebe, cheira, injeta ou caiu do berço e bateu a cabeça quando criança?