Do enviado especial
Para liberar a nova licitação para a gestão da frota oficial de veículos do Estado, o Tribunal de Contas curiosamente acolheu o argumento da Secretaria da Administração, segundo o qual foram feitas pesquisas em “800 oficinas de reparação de veículos” do Paraná para validar as novas cotações de serviços.
Os preços representam aumentos de até 187% sobre os valores praticados em alguns serviços no contrato rescindido com a JMK, a antiga gestora. O contrato foi desfeito porque o Estado, através da Polícia Civil, acusou a JMK de superfaturar seus serviços.
Em 2018, a JMK recebeu R$ 43 milhões. Agora, o Estado quer gastar até R$ 73,9 milhões por ano com o novo contrato (aumento de 72%). E diz que o valor está respaldado na pesquisa com “800 oficinas”.
A pergunta que não quer calar: se os novos preços estão corretos, onde está o superfaturamento alegado no contrato anterior, se os serviços são os mesmos? Afinal, quem está superfaturando? O povo pagador de impostos só queria entender…
Não é caso de entender, é caso de polícia … Isso é o governo 5.0? O Ministério Público está acordado ou hiberna na quarentena?
O MP só é valente contra os Prefeitos…….