Do Goela de Ouro
Ainda ecoa na mesa do secretário Guto Silva o murro que o deputado federal Aroldo Martins (PR), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, exdiretor da Record e associado de Edir Macedo que foi deslocado para substituir o ex-bispo Oliveira, que até então recebia a benção de ser o votado pela comunidade paranaense da Universal, ao exigir o cumprimento do acordo para liberar a igreja até o Dia das Mães. Ele referia-se, na quinta-feira, ao período da chegada do bônus de 600 reais do Governo Federal, e do salário de abril que entra nas contas no quinto dia útil do mês. Quem estava lá ouviu: “Se não liberar minha Igreja até semana que vem, vou colocar toda a TV Record e as outras contra o governador”.
O Chefe da Casa Civil ficou pasmo e não reagiu à intimidação destrambelhada.
Enquanto isso, os outros representantes de Igrejas tradicionais, como a Católica, e protestantes, ouviram estupefatos as ameaças do dono de apenas 52.572 votos dos devotos da Universal e disseram confiar na decisão científica de não abrir os templos agora na escalada preocupante dos casos de contaminação do coronavírus.
É uma organização e não uma Igreja
Culpar as decisões atravessadas da igreja com a desculpa de perseguição – que muitos fiéis sofrem de verdade e não como desculpa politíca – é coisa de desocupados. Parecem aqueles folgados de verde amarelo procurando encrenca com enfermeiros. Vai trabalhar…
Esse é um pastor? Pensei que fosse um bandido da máfia, fazendo ameaças a seu concorrente. O que é a vida para esse senhor?