Os ‘patriotas’ que não respeitam a dor dos que tiveram familiares mortos na pandemia – e estão apavorados assim como boa parte da nação; que execram aqueles que fazem o que podem para evitar a disseminação do vírus, que idolatram alguém que enche a boca para falar em Deus e, ao mesmo tempo, estimula o uso de armas para matar; que se acham inteligentes na cegueira da pior ignorância, pois frequentaram escolas e, abduzidos, não conseguem distinguir o real da alucinação coletiva e macabra; estes que conseguiram em pouco tempo enxovalhar a bandeira e as cores do país… estes apenas fizeram com que os brasileiros de bom senso tivessem a noção da dimensão da canalhice, da calhordice, da pobreza de espírito de uma parte da população que emergiu das catacumbas – esta dos que se acham gente, mas não são seres humanos.Ainda bem que, apesar do barulho, são um minoria – e, como esclarece a frase famosa, o tambor faz barulho, mas é vazio por dentro.
A propósito, acabei de ver/ouvir um pastor (já não se fazem pastores como antigamente) afirmando veementemente que não precisam do Exército para acabar com os que pensam diferente do Jairbol Sonaro, porque eles mesmos (eles, quem?) já estão com um exército pronto para matar aquele número de brasileiros que o messias prometeu que faria. Meodeos, meodeos, que falta faz o carinho de um macho para certos “pastores”.
A propósito outra vez, uma guerra civil era tudo o que o país precisava para animar um pouco nosso calendário.
Tem pastores tão empolgados com o presidente que pregam que este é o verdadeiro messias.
Veio para salvar às igrejas, perdoar dividas milionárias com o erário. Esta orgia de religiao-política de interesses mútuos, promessas do paraíso inexistente. Na verdade, somos parte de um ciclo. O resto é conto do vigário