por Jamur Jr
No Facebook aparecem com frequência imagens antigas de Curitiba e de pessoas. É sempre um bom momento para recordar o passado e observar as manifestações dos mais jovens quando identificam um antepassado. “Esse era meu avô, pessoa muito querida”; “veja é minha avó quando jovem professora” – e por aí vão recordand, e exclamando com orgulho um “eu sou descendente desse aí”. Isso é muito bom para a alma, bom para a saúde mental, faz bem para o amor próprio e é uma homenagem para quem merece pelo que fez ou que foi. Agora, pergunta-se: o que os netos de políticos e corruptos em geral terão a dizer quando surgirem imagens daqueles que quase destruíram um país inteiro para beneficio próprio?
Nossa vida se resume ao passado,o presente vira passado a medida que pisco meus olhos.já o futuro não existe,por que nada dele nos lembramos.
Caro Jamur Jr.,
É por isso que sempre passo pela Praça Santos Andrade e, olhando para o pedestal vazio – posto que o busto de bronze da Professora Júlia Wanderley criou asas – eu digo de mim para mim mesmo: “Aqui havia uma professora”.
De acordo com o processo de inventário nº 1010986-60.2017.8.26.0564 do TJSP, só em CDBs do Bradesco, a falecida Marisa deixou à família mais de R$ 256.000.000,00 (duzentos e cinquenta e seis milhões de reais). Sem falar nos imóveis, fazendas e outros bens. O judiciário, o legislativo e a imprensa estão quietinhos, por quê? Essa fortuna é fruto do maior escândalo de corrupção da história da humanidade. O que têm a dizer sobre isso a “auma maizonesta do huniverço” (que nunca roubou nada) e seus seguidores acéfalos?
Se escaparem com a bufunfa via paraíso fiscal ou país ‘amigo’, vão achar ótimos…
Saudades de você amigo Jamur.