O protagonismo do governo central, vulgo federal, é uma dádiva tão grande aos do quintalzão chamado Brasil, que governadores, como o daqui, já estão embalando o presente do apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro daqui a menos de três anos. Querem não só pegar carona na reeleição, se for o caso, como continuar na sombra e muito longe da luz do sol dos noticiários, que pode dar um bronze ou queimar, como faz com alguns que arriscam entrar na chuva.
Precoce, mal assume o governo, ainda com a casa bagunçada, já querem antecipar o próximo mandato. Errar uma vez é compreensível, mas, insistir no erro é burrice. O Brasil não merece um presidente gerador de conflitos, goza momentaneamente previsões otimistas, previsões de tempo de bonanças que podem mudar em função do contexto global. Forçar a barra é tomar gosto pelo poder, até os mais ineptos e incapazes são os mais ousados, nada a perder.