De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
Jornais, portais, blogs de Curitiba descobriram em 2019 que a Itaipu Binacional existe. Claro, todos apresentam os anúncios para que ninguém desconfie que a exaltação dos feitos da atual diretoria seja invenção ou bajulação. Fica uma dúvida para quem lê com atenção.
No Mandarinato Samek, 15 anos do compadre ingrato de Lula na chefia da empresa, só sabíamos que a usina produzia energia. Acabou o mandarinato, descobrimos que Itaipu eram três, a de Foz, a de Assunção e a terceira, de Curitiba – as do Brasil mais inchadas que pé de pinguço.
Durante a satrapia Samek, políticos no desvio acoitaram-se no conselho: o ex-governador Orlando Pessutti e uns próximos de Michel Temer. Gleisi Hoffmann foi a gênia financista na diretoria. Sem tais badulaques fisiológicos, o diretor-geral atual aparece mais que o governador.
O governador trabalha menos que o general diretor geral da Itaipu? Ou o governador gasta menos em propaganda? Por que o governador viaja e deixa o governo na mão de um menino de nome Guto e o diretor geral general não sai do bivaque nem larga o bastão de comando?
Aliás, o general diretor trabalha tanto que nem teve tempo de tirar o uniforme de campanha, mesmo sendo oficial da reserva. Que devia estar no armário, protegido pela naftalina. Mas o general, que não é bobo, vestiu-o para ser fotografado com a mesa da assembleia legislativa.
O governador não sacou que deve se mirar no general de Itaipu – que conhece ou tem quem lhe faz conhecer a simbologia da eficiência. O Insulto se amarra no general diretor geral. Mas não quer uma beira na grana da propaganda. Não teria direito a ela.