por Renato Terra
Após roubar atenção do noticiário com o acordo de delação premiada fechado com a Polícia Federal, o ex-governador Sérgio Cabral começou a devolver parte do que surrupiou. “Tá aqui a Jules Rimet”, disse, aliviado. “Eu espalhei o boato de que a taça foi derretida, mas estava guardada há décadas num cofre secreto lá na H. Stern junto com as bijuterias da Adriana”, explicou. Em seguida, Cabral tentou afanar uma lapiseira que estava em cima da mesa.
Enquanto colocava, discretamente, um enfeite de mesa no bolso, Cabral também deu as coordenadas do esconderijo das vigas da perimetral que sumiram em 2013. “Estão lá junto com os quadros de Claude Monet, Henri Matisse, Pablo Picasso e Salvador Dalí que desapareceram misteriosamente misteriosamente do Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa”, explicou.
Antes e sair, Cabral respirou fundo para roubar todo o oxigênio do ambiente.
*Publicado na Folha de S.Paulo
E a lenda urbana Paulo Preto está livre dos 145 anos de cadeia e com seu patrimônio liberado.Roubar é uma atitude que nosso judiciário adora ,mais dinheiro nos bolsos dos parceiros advogados e materia prima para todos eles que são despejados no mercado das 1500 faculdades de direito que empesteiam a terra de Santa Cruz,creio em Deus Pai.