17:22A desigualdade continua

Do correspondente em Brasília 

A reforma da previdência dos militares, sancionada hoje pelo presidente Jair Bolsonaro, deixou o rei nu. Quando todos esperavam que não houvesse mais privilégios nos sistemas previdenciários, vem um projeto paralelo e passa pelo Congresso, com o apoio velado do governo federal. Além dos militares das Forças Armadas, o projeto beneficia também bombeiros e policiais militares estaduais.

Vamos às diferenças. Os militares não terão idade mínima para se aposentar. O resto, sim. Os militares poderão se aposentar com salário integral. O resto, não. Os militares terão uma parcela de contribuição de 10,5% sobre o salário. O resto, vai de 7,5% a 11,68%. E por aí vai.

No funcionalismo, os militares são a categoria que mais pesa na previdência. E ainda tem a “reestruturação da carreira”, que custará mais R$ 86,8 bilhões aos cofres públicos nos próximos 10 anos.

2 ideias sobre “A desigualdade continua

  1. Zé loco

    A falta de esclarecimento, nos torna frágil, limitados para romper com os privilégios e divisor de águas.
    Os militares agiram, da mesma forma com agem o resto do funcionalismo público pressão. A conta final recai sobre a parcela obediente e submissa aos governos e poderes

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