Do correspondente em Brasília
A reforma da previdência dos militares, sancionada hoje pelo presidente Jair Bolsonaro, deixou o rei nu. Quando todos esperavam que não houvesse mais privilégios nos sistemas previdenciários, vem um projeto paralelo e passa pelo Congresso, com o apoio velado do governo federal. Além dos militares das Forças Armadas, o projeto beneficia também bombeiros e policiais militares estaduais.
Vamos às diferenças. Os militares não terão idade mínima para se aposentar. O resto, sim. Os militares poderão se aposentar com salário integral. O resto, não. Os militares terão uma parcela de contribuição de 10,5% sobre o salário. O resto, vai de 7,5% a 11,68%. E por aí vai.
No funcionalismo, os militares são a categoria que mais pesa na previdência. E ainda tem a “reestruturação da carreira”, que custará mais R$ 86,8 bilhões aos cofres públicos nos próximos 10 anos.
Sem contar que uma grande parcela dos militares o salario é bico.
A falta de esclarecimento, nos torna frágil, limitados para romper com os privilégios e divisor de águas.
Os militares agiram, da mesma forma com agem o resto do funcionalismo público pressão. A conta final recai sobre a parcela obediente e submissa aos governos e poderes