Do enviado especial
A substituição da JMK pela Maxifrota na gestão da manutenção da frota pública no Governo do Estado, ainda no contrato emergencial que está em andamento, representou reajustes generosos nos custos dos serviços.
Em alguns casos, o aumento foi de até 187%, como no custo de mão de obra para veículos leves. Em outros casos, o benefício foi camuflado, como na desobrigação da empresa de fornecer guincho para a remoção de veículos avariados. No contrato antigo, com a JMK, a responsabilidade era da empresa (cerca de R$ 49 mil mensais, em média, segundo a JMK).
Os reajustes contratuais, que eram negados à JMK, foram rapidamente liberados quando surgiu o contrato emergencial com a Maxifrota. Muito estranho. Mais: a Maxifrota integra o mesmo grupo da Nutricash, a empresa baiana responsável pela gestão do cartão-combustível da frota pública paranaense.
Veja a seguir o comparativo entre os contratos com a JMK e a Maxifrota.