Do blog Paçoca com Cebola, de Claudio Osti
Londrina parece não ter sorte com os dirigentes do governo Carlos Massa Ratinho Junior, já que depois da extinção do Iapar, chega a notícia que a expansão da unidade industrial da Cacique Café Solúvel está comprometida, pois os termos do acordo do Programa Paraná Competitivo não serão contemplados como a exportação e operações nacionais.
Hoje a marca Native, de Sertãozinho, utiliza a Cacique como fornecedora de seu produto, daí o convite do governo paulista para instalar sua unidade próxima do maior mercado nacional e do porto de Santos.
A indústria de café no Paraná sofre com a extinção de empresas como a tradicional Café Damasco, que vendida a grupo internacional deixou de ser produzida em Curitiba, ou a Marubeni (Café Iguaçu) que vendeu sua marca e investiu milhões de dólares numa unidade no Vietnã (https://e.theleader.vn/marubeni-invests-115-million-to-build-instant-coffee-factory-in-vietnam-1561014768067.htm).
Ratinho Junior desconhece que a indústria de café solúvel ampliará em 130 empregos diretos e garante o fornecimento de gás ao norte do Paraná, na operação da Compagas – hoje dirigida pelo londrinense Rafael Lamastra, além de garantir o volume de negócios de café gourmet.
Detalhe – se fosse a expansão da indústria de pinga Jamel em Jandaia do Sul será que haveria tantos senões do secretário carioca da Fazenda, Renê Garcia?