Do jeito que veio
Após José Eugenio Bueno Gizzi denunciar ao TCU as graves irregularidades no pagamento de verba de representação ao Presidente da FIEP, Edson Luiz Campagnolo, a FIEP decidiu, espontaneamente, pela suspensão dos pagamentos ao Presidente da FIEP, em nítido sinal de reconhecimento das irregularidades apontadas.
Em decisão proferida em 25 de setembro de 2019, o Ministro-Substituto Marcos Bemquerer, do Tribunal de Contas da União, informou a edição da Resolução/FIEP 10/2019, que suspendeu o pagamento das verbas de representação ao Presidente da FIEP Edson Campagnolo.
Por esse motivo, pela impossibilidade de ocorrência de novos danos à FIEP, o Ministro deixou de apreciar a medida liminar de suspensão dos pagamentos requerida por Gizzi.
No entanto, o Ministro-Substituto considerou que, caso o TCU “identifique, no curso da instrução do presente feito, a retomada dos pagamentos impugnados, deve submeter os autos à apreciação deste Relator, com vistas à eventual adoção de providência acautelatória”.
Ou seja, a partir de agora, os futuros pagamentos ao Presidente da FIEP serão acompanhados de perto pelo TCU, tendo em vista que a própria entidade reconheceu as irregularidades apontadas na denúncia de Gizzi ao suspendeu novos repasses ao Presidente.
Além disso, o Ministro determinou a realização de diligências e investigações junto à FIEP para a investigação dos pagamentos indevidos realizados pela entidade a Campagnolo.
Enfim, a recente decisão da FIEP de suspender os pagamentos da verba de representação ao seu Presidente confessa, de forma inegável, a nítida ilegalidade dos pagamentos feitos durante 8 anos a Edson Campgnolo. A decisão do TCU de acompanhar de perto novos pagamentos, certamente, evitará os graves prejuízos denunciados por Gizzi ao TCU.