11:36Fiep suspende pagamento que era feito há 8 anos para Campagnolo

Do jeito que veio

Após José Eugenio Bueno Gizzi denunciar ao TCU as graves irregularidades no pagamento de verba de representação ao Presidente da FIEP, Edson Luiz Campagnolo, a FIEP decidiu, espontaneamente, pela suspensão dos pagamentos ao Presidente da FIEP, em nítido sinal de reconhecimento das irregularidades apontadas.

Em decisão proferida em 25 de setembro de 2019, o Ministro-Substituto Marcos Bemquerer, do Tribunal de Contas da União, informou a edição da Resolução/FIEP 10/2019, que suspendeu o pagamento das verbas de representação ao Presidente da FIEP Edson Campagnolo.

Por esse motivo, pela impossibilidade de ocorrência de novos danos à FIEP, o Ministro deixou de apreciar a medida liminar de suspensão dos pagamentos requerida por Gizzi.

No entanto, o Ministro-Substituto considerou que, caso o TCU “identifique, no curso da instrução do presente feito, a retomada dos pagamentos impugnados, deve submeter os autos à apreciação deste Relator, com vistas à eventual adoção de providência acautelatória”.

Ou seja, a partir de agora, os futuros pagamentos ao Presidente da FIEP serão acompanhados de perto pelo TCU, tendo em vista que a própria entidade reconheceu as irregularidades apontadas na denúncia de Gizzi ao suspendeu novos repasses ao Presidente.

Além disso, o Ministro determinou a realização de diligências e investigações junto à FIEP para a investigação dos pagamentos indevidos realizados pela entidade a Campagnolo.

Enfim, a recente decisão da FIEP de suspender os pagamentos da verba de representação ao seu Presidente confessa, de forma inegável, a nítida ilegalidade dos pagamentos feitos durante 8 anos a Edson Campgnolo. A decisão do TCU de acompanhar de perto novos pagamentos, certamente, evitará os graves prejuízos denunciados por Gizzi ao TCU.

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