do Analista dos Planaltos

Na nota mais recente em que refuta a autenticidade de mensagens trocadas com o ex-juiz Sérgio Moro, para a negociação de penas mínimas para delatores, os procuradores da Lava Jato deixaram escapar que podem duvidar em público, mas no particular pensam outra coisa. Dizem que “a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas a seus integrantes”. No entanto, alegam que “o material é oriundo de crime cibernético e não pode ter seu contexto e veracidade confirmados.” Ora, se o material existe e tem origem em crime, é lícito supor (como fez corriqueiramente a Lava Jato) que haja um mínimo de veracidade no conteúdo. Melhor fariam se abrissem uma investigação para apurar tudo (como sempre fizeram quando se tratou de apurar denúncias contra políticos, empresários, dirigentes e funcionários de estatais e do poder público). É o mínimo pra mostrar que em casa de ferreiro não tem espeto de pau… ou que tudo não passa de suposições… quem não deve, não teme. Ou teme?