Põe o Poe. Arrepiei. Catiça de linguiça! Sai pra lá jacaré! Não saiu. Os bichos tomaram conta. Não foi sonho. Foi pensado no estilo nóia. O dia todo ouço a sinfonia dos cachorros da rua. Todos bem tratados e protegidos nos quintas e dentro das casas. Quando um da espécie passa na rua no desfile com o dono… Feras. Pensei na ração e nos pet-shops. Um em cada esquina. Concorrem com farmácias e bares. E se acabar a ração? Põe o Poe. Vão começar comendo os próprios donos, como nos filmes de terror. Os gatos de madame que se cuidem. Mas esses também se transformarão em leões da Metro. Não é nada disso! Sai do meu corpo coiso! Sem essa essa de põe o Poe. Os bichos são sagrados. O homem é impuro. Ele pensa. Como pensei. Vou voltar para o canil. Au, au, au.
Quando velhos,os elefantes somem para um lugar não sabido,o “QUEIROZ” também.