O triste caso do jogador Valdiram, que morreu assassinado numa cracolândia, ressalta o acerto da decisão do Clube Atlético Paranaense em tratar como devia o goleiro Rodolfo, pego em antidoping por uso de cocaína e dependente confesso. Ele foi internado na clínica Quinta do Sol, que tem mais de 30 anos de atividades em tratamentos para esta doença, o clube não deixou de pagar os salários dele enquanto cumpria suspensão, depois foi emprestado para outros clubes e hoje é titular do gol do Fluminense. Rodolfo nunca escondeu seu problema, fala com propriedade do tratamento, que é para sempre, e foi personagem de uma crônica do mesmo Ruy Castro que hoje relatou a triste história de Valdiram.
É muito importante nesses clubes de futebol principalmente ter uma pessoa para acompanhar esses jovens.
Muitos deles deixam os seus lares e familiares atrás de um sonho, ser jogador de futebol.
Muitos não estão preparados psicologicamente para o sucesso e o dinheiro e infelizmente caem no mundo da facilidade e das drogas.
Achei louvável a atitude do Clube Athletico Paranaense o qual ajudou o goleiro Rodolfo a se recuperar bem como o colocar no mercado da bola novamente.
Pena que nem todos os clubes da Primeira e da Segunda divisão do Brasileiro pensam assim.