Do Goela de Ouro
A integração dos lotes de transporte coletivo de Curitiba é uma aberração, principalmente no que se refere ao lote 4 da chamada metropolitana. Isso porque não é devidamente ou minimamente fiscalizada pela COMEC – e integra o pacote da tarifa técnica dos lotes que são “fiscalizados” pela URBS.
Uma auditoria do Tribunal de Contas apontou a sociedade entre este lote da e as famílias que exploram os lotes 1, 2 e 3 de Curitiba, coisa que era proibida na licitação para inglês ver que terminou não alterando nada do que sempre existiu.
Resultado: a tarifa sobe em razão da metropolitana, que não é fiscalizada – e assim não se comprovam os insumos e valores dos custos.
Sobre o Metrocard, outra enganação. O que aconteceu com a implantação dos cartões foi um grande golpe na fiscalização, pois sem licitação as empresas ficam com a comercialização da bilhetagem da metropolitana – um balão de ensaio para implantar isto nos lotes 1,2 e 3 da capital.
Com as vendas privadas das passagens e sem a participação da COMEC, esta sistemática se equivale à sistemática de Curitiba, que possui uma câmara de compensação entre as empresas, onde a referida auditoria do TC apontou gravíssimas falhas no controle da bilhetagem e na quarteirização promovida pelo ICI e a Dataprom.
Em resumo, as caixas pretas estão aí.