De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
Quem é o ministro-símbolo do governo Bolsonaro? Mexa e remexa e você chegará num único nome: Damares Alves, a ministra das Mulheres, Índios e GLBT. Curioso que o atributo de símbolo da ministra não é pelo que faz ou diz agora, mas pelo que disse no passado.
No agora Damares está contida pela liturgia do cargo. Acontece que o passado vai e volta para atormentar a ministra. Isso fica, está no superego dela e pode não sair em palavras, porém sairá em atos. É só dar tempo ao contratempo.
Teve aquele caso estranho de falar com Jesus na goiabeira e agora a imprensa desenterra outro, tão antigo quanto. Circula agora na rede a palestra da ministra em que ela critica a educação sexual praticada na Holanda.
Na palestra, deambulando peripatética no estilo Dilma, a então pastora denuncia que nos Países Baixos os pais masturbam os países baixos dos filhos e filhas desde os sete meses, para prepará-los para uma vida sexual saudável na idade adulta.
O despautério já chegou à Holanda, de onde a ministra recebe tamancadas virtuais. Não acho estranho nem absurdo o que Damares falou, pois leio coisas piores ditas pelos bolsonaros dos EUA. Eles acusam os liberais de masturbarem os bebês ainda na barriga das mães.
Para esses trogolitas, eleitores de Trump, gente que entende o Velho Testamento na literalidade do texto, os chutes que os bebês dão dentro da barriga da mãe são na realidade orgasmos pré-natais, uma pouca vergonha de liberais, democratas e ateus.
A Damares é a segunda debiloide do Governo,o primeiro é o Bozo claro.
Tem maluco que inventa, tem maluco que comenta achando que tudo que falam é verdade e tem maluco que é maluco de verdade.
Os petistas e emedebistas do Requião Pai não se conformam com a derrota e o ostracismo. Não sei o que é pior, falar asneiras ou comer mamona…
A ministra seria uma Presidenta melhor que aquela ex-terrorista impitchada. Jesus na goiabeira? E daí, melhor do que ver Lênin num girassol, ou adorar como deidade um condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.