Do G1
A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (11) mandados de busca e apreensão contra o senador Aécio Neves (PSDB) e contra a irmã dele, Andrea Neves, em Minas Gerais. Há ordens judiciais também contra Frederico Pacheco, primo de Aécio. A operação acontece também em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília.
O advogado Alberto Zacharias Toron, que representa Aécio, afirmou que o senador sempre esteve à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários que mostrarão a absoluta correção de todos os seus atos. (Veja no fim da matéria a nota na íntegra)
O advogado Ricardo Ferreira Melo, que defende Pacheco, foi contatado e o G1 aguarda um retorno.
Nesta manhã, policiais federais chegaram por volta de 6h em dos imóveis do senador Aécio Neves, um prédio no bairro Anchieta, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Segundo vizinhos, os policiais chegaram em viaturas descaracterizadas e entraram no local. A corporação está também em um condomínio onde vive Andrea Neves, em Brumadinho, na Região Metropolitana da capital mineira.
A corporação cumpre também mandados de busca e apreensão em São Paulo e no interior do estado. Empresários que emitiram notas fiscais frias para o senador Aécio Neves, entre 2014 e 2017, são alvos dos mandados em São Paulo.
Outro alvo desta operação é Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente nacional do partido Solidariedade.
Segundo a PF, o senador Aécio Neves comprou apoio político do Solidariedade, por R$ 15 milhões e empresários paulistas ajudaram com doações de campanha e caixa 2, por meio de notas frias.
Esta operação faz parte do inquérito 4519, que tem como relator no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco Aurélio Melo.
O inquérito apura crimes de corrupção supostamente cometidos pelo senador Aécio Neves, com base nas delações de Joesley Batista e Ricardo Saud. Os executivos do grupo J&F relataram repasse de propina de quase R$ 110 milhões ao senador Aécio Neves.
Veja abaixo a nota do advogado de Aécio Neves:
“O Senador Aécio Neves sempre esteve à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários que mostrarão a absoluta correção de todos os seus atos. É preciso que se esclareça que os recursos referidos pelos delatores da JBS agora como propina são as contribuições eleitorais feitas à campanha do PSDB em 2014 e devidamente registradas na Justiça Eleitoral. Somam-se a esses valores contribuições legais feitas a outros partidos políticos. A medida é, portanto, desnecessária já que o Senador é o maior interessado no esclarecimento de todos os fatos.” – Alberto Zacharias Toron
Pois é ,esses corruptos maravilhosos e suas mentiras deslavadas.
deu Bi! concordo com SS !!!!
E tem gente que acredita né silvestre? Vc mesmo jura que lula é inocente…
E continua jurando que nunca votou no temer.
Por que os 128 milhões doados pela JBS para os partidos de oposição ao PT eram proprina se os 250 milhões não eram????