10:53Mais bombas

Do Analista dos Planaltos

O assunto na feirinha de domingo da Praça 29 de Março, a nova Boca Maldita de Curitiba, foi a sequência de bombas-relógios que explodirão na gestão de Ratinho Júnior. A mais recente foi publicada no blog Contraponto – uma aquisição de um sistema eletrônico, um software , no valor de cinquenta milhões de reais pela Celepar. Essa bomba, mais a da Sanepar, brecada em tempo pelo Tribunal de Contas, e tantas outras ainda por vir nestes últimos dias de governo alarmam a equipe que assumirá. Um dos graduados da turma da praça, que deverá ocupar função importante no novo governo, dá a entender que uma auditoria deverá ser feita sobre os gastos elevados no apagar das luzes e que causam espanto quando se diz que o estado não tem recursos sequer para pagar míseros um por cento de reposição aos servidores como parte dos mais de dez devidos.

Uma ideia sobre “Mais bombas

  1. Rogério Piccoli

    Bombas-relógio, herança maldita, golpe ou qualquer outro nome que caiba no contexto das imprevisibilidades a serem detectadas pela equipe do novo governo estadual, existe uma nessas surpresas que surgem, que é relacionada ao valor que a União credita mensalmente aos cofres públicos do Estado e dos Municípios, que envolve os “Royalties” gerados pela usina de ITAIPU. Até meados de 2018, o Estado do Paraná e os 16 Municípios Lindeiros, 15 deles paranaenses, recebiam percentuais líquidos idênticos, ou seja, 45% para o Estado e 45% para serem rateados entre os referidos Municípios. A partir de então, com reflexos integrais a partir de 2019, ditos percentuais foram modificados por Lei Federal, aumentando 20 pontos percentuais para os Municípios, de 45% para 65%, com diminuição direta dos percentuais do Estado, que passou de 45% para 25%. Como resultado, o orçamento do Estado do Paraná para 2019 terá um baque em suas receitas oriundas da União em valor superior a US$ 40 milhões anuais, valor esse a ser acrescido adicionalmente às dotações que os Municípios Lindeiros já vinham percebendo.

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