Só quem vive no mundo da carochinha imaginou que a governadora Cida Borghetti iria estourar a tranca dos cofres públicos e sinalizar aumento do funcionalismo público para o ano que vem – só porque recebeu e tirou fotos abraçada com diretores da APP-Sindicato. Resta saber agora se os sorrisos de Marlei Fernandes e Hermes Leão vão se transformar no costumeiro ranger de dentes.
A governadora Cid nem precisa estourar o cofre, mas apenas abri-lo e fazer justiça com o funcionalismo do Poder Executivo, o único segmento do serviço público co-partícipe do tal ajuste fiscal do gov. Beto richa !
Vale lembrar que, a última revisão anual, segundo previsão constitucional (artigo 37, inciso X), do funcionalismo do Poder Executivo foi em janeiro de 2016 (10,67%). Apenas o funcionalismo do Poder Executivo está sem data base, desde janeiro de 2017, pois todos os demais setores (MP-PR / TCE-PR) e poderes (legislativo e judiciário / TJPR), preservaram a DATA BASE, além de instituírem / possuírem uma série de auxílio e gratificações.
A reposição necessária para repor as perdas salariais, pelo IPCA/IBGE, acumulado em 2016 e 2017, é de 10,52% (jan/2017: 6,29% + 1 = 7,36% e jan/2018: 2,95%). Mas, se a conta for feita até abril do ano corrente (maio é a data base), o reajuste necessário fica próximo a 12%).
Mas, de lá pra cá, os vários preços e impostos da economia subiram e não foi pouco: IPVA, ITCMD, ICMS, IPTTU, PEDÁGIO, SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL, ÁGUA, ENERGIA ELÉTRICA, gasolina, gás, planos de saúde, e etc.
Poderia ser estabelecido um critério para aumento do funcionalismo público baseado na taxa de desemprego do país. Enquanto o taxa de desemprego estivesse acima de determinado percentual, 10% p.ex. não haveria aumento salarial. Isso permitiria aos governos aumentar o investimento em obras públicas que geraria empregos sem aumento da dívida pública.
É a continuidade do Beto Richa, Por esse motivo não vai ser eleita,