No julgamento do recurso em que acatou recurso do senador Roberto Requião, que havia sido condenado a ressarcir à RTVE dos valores gastos com a famosa “Escolinha”, no tempo em que governou o Paraná, o desembargador federal Luiz Alberto d’Azevedo Aurvalle, da TRF4 escreveu: “Certo, pela frequência de tais emissões televisivas, é possível vislumbrar um padrão talvez narcisístico de governar. Entretanto, ainda que moralmente reprovável para alguns, com a vênia da ilustre julgadora de primeiro grau, não há como detectar a finalidade exclusiva de promoção pessoal, o que caracterizaria o ilícito administrativo de desvio de finalidade, desvio de poder ou a prática de ato de improbidade”. Data vênia, o magistrado errou. Requião nunca foi narcisista, porque não precisa disso, afinal, acha que é deus.
Se o Lula souber disso excomunga o Requião. Deus só tem um.