por Joaquim Falcão
A transmissão ao vivo do julgamento do TRF4 permitiu ao público compará-lo com os julgamentos que se tem visto no Supremo Tribunal Federal. A postura dos magistrados, raciocínio, método de análise, forma de se comunicar, tudo é diferente.
Não há competição pessoal ou ideológica entre eles. Nem elogios recíprocos. Cada um é si próprio. Não há troca de críticas veladas, ou aplausos desnecessários. Ou insinuações jogadas no ar. Mais ainda: não há exibicionismo.
Não querem mostrar cultura. Não discutem com jargões jurídicos. Não se valem de doutrinas exóticas plantadas e nascidas no além mar. Não é preciso, embora seja legitimo e, às vezes, indispensável buscar amparo em autores ou abstrações estrangeiras. Em geral ultrapassados.
A argumentação é toda fundamentada nos fatos. Vistos e provados. Não se baseia apenas em testemunhos ou denúncias. Fundamentam seu raciocínio no senso comum que emanam dos fatos. Provas materiais.
Ou como diria Ulysses Guimaraes: com base em suas excelências, os fatos.
Que de tão evidentes e intensamente descritos não deixam margem a qualquer dúvida razoável.
Não é preciso muita argumentação para dizer o que é simples. Ninguém manda mudar um apartamento, manda comprar utensílios, faz visitas com o construtor, não pergunta preço, e não paga – só o dono de um imóvel procede assim.
A prova da propriedade está no comportamento registrado ao vivo. E não no papel, na escritura A ou B. Simples assim. Os magistrados de maneira informal tentaram transmitir o que a linguagem jurídica, formal, muitas vezes oculta.
A transmissão ao vivo permitiu a cada um de nós formar a própria opinião. Escolher um lado. Quase pegar a justiça com as próprias mãos, com as mãos do seu próprio entendimento. Restou provado que o Tribunal Federal da 4ª Região pretendeu ir muito além de simplesmente julgar o ex-presidente.
Apresentou ao Brasil uma nova maneira de pensar, expressar e construir a justiça. Provavelmente a maneira de magistrados se comportarem na televisão, na internet e até nos julgamentos sem transmissão nunca mais será a mesma.
Uma nova geração pede passagem.
* Joaquim Falcão é professor da FGV Direito Rio. Seus artigos podem ser encontrados em www.joaquimfalcao.com.br
Perfeito…. Ontem pudemos comprovar o que já falávamos a muito tempo…. Juízes, Promotores, Desembargadores de carreira, que lutaram, estudaram para se promover são TOTALMENTE diferentes dos apaniguados políticos do STF…..
Simplesmente irretocável o oportuno texto do professor Joaquim Falcão e que enseja comparar os desembargadores do TRF da 4a. Região com os ministros do STF e outros órgãos superiores encastelados em Brasília. Nota 10!!!!!!!!!!!!
Nossa, que julgamento ele viu ?? Um tem cara de viciado que dá medo. São puxa sacos entre si. Recebem ( todos ) acima do Teto. Tem auxilio até doença venérea . Silvestre me ajude aqui a esclarecer esses coxinhas.
Pois é,foi de cinco minutos entre a sustentação oral e o Voto,isso quer dizer que os maravilhosos desembargadores pegos a laço deram um show ficando o dia inteiro para nos tontos pensar que estavam julgando alguém,.Quando aquele cara de rato leu 250 mil paginas em 6 dias a sustentação era só um detalhe para enganar trouxas e até enganou esse suposto professor ai rsrsrsrs
O covarde e canalha SS esquece que aqueles desembargadores foram nomeados pela presidenta Dilma. Aliás o Lula e seus canalhas seguidores também esqueceram. Tente ser homem e honesto SS. Entre na justiça . não seja fofoqueiro.
Pois é Hardt,vi uma foto sua e dando uma analisada nela,noto que o sr tem um perfil nazista,uma cara feia de carrasco e como engenheiro químico e deduzo que está fabricando gás sarin para jogar nos petistas.
Gás “sarin”, taí uma boa ideia para nos livrar dessa praga….
Pio, logo você embarca, e do jeito que você anda raivoso, vai ter gente comemorando. Vai no Psiquiatra, quem sabe ele te ajuda. Explica que você espuma de raiva com quem pensa diferente. Lembre que o Caixão tem alças, e não vai ter gente suficiente para carrega-lo.