Os sindicatos de servidores estaduais, com a APP à frente, chiam novamente em praça pública por causa da perda de recursos para sustentar a tese de que escola é território de resistência e luta. O estado “vendeu” o serviço de processamento de consignados da folha de pagamento. O comprador é o mesmo que já operava o sistema desde os tempos de Roberto Requião, a ZetraSoft, vencedora de uma concorrência realizada no final do ano. Diferente da situação anterior, a empresa precisou pagar um valor ao governo para manter as operações. De outro lado, passou a cobrar até R$ 2,90 por processo realizado. O dinheiro é pago pelo servidor que pediu empréstimo ou que autorizou algum tipo de desconto em folha, como é o caso da mensalidade sindical. Vem daí a azia sindicalista. Caso o valor pelo serviço seja debitado das contribuições dos filiados, as entidades de representação vão perder, por baixo, de R$ 150 mil a R$ 200 mil por mês. Há uma solução para o problema: os sindicatos podem pedir isenção da taxa, convencendo a ZetraSoft a aderir à causa.