Do enviado especial
A Folha de S. Paulo deu e a Gazeta do Povo replicou entrevista do ex-diretor do Instituto Butantã, Isaías Raw, em que ele opina sobre a compra de vacinas contra a dengue pelo Governo do Paraná. Em resumo, o viés da notícia é que o governo estadual jogou R$ 90 milhões no lixo. Questionada, a Secretaria da Saúde emitiu nota sobre a necessidade da compra e aplicação do medicamento em 30 cidades onde a dengue era endêmica e epidêmica.
O texto diz que Raw não é uma fonte isenta para falar sobre o assunto, uma vez que ele tem interesse na venda de vacina similar, de sua propriedade, ainda não homologada, e informa que o laboratório Sanofi, de onde vieram as vacinas usadas, detém o único medicamento reconhecido no mercado.
A secretaria pondera que: “No período epidemiológico anterior à vacinação, entre agosto de 2015 e julho de 2016, o Paraná enfrentou a pior epidemia de sua história, com a confirmação de 56.351 casos e 63 óbitos por dengue”.
A nota prossegue com outra matemática: “Desde agosto de 2016, quando foi definida a campanha de vacinação contra a dengue, foram confirmados 1.241 casos de dengue no Paraná e nenhuma morte pela doença, sendo que somente 40 pessoas vacinadas foram notificadas com suspeita clínica de dengue leve, sem confirmação laboratorial. Isso representa 0,01% do total de vacinados”.
Imagino se o laboratório devolver o dinheiro essa tropa do governo também devolve as comissões da vacina.